Brasil é o 2° pior país do mundo para dirigir; veja os motivos

O Brasil enfrenta um duro cenário quando se trata de dirigir, de acordo com um estudo recente realizado pelo site inglês Compare The Market, em colaboração com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O país foi classificado como o segundo pior lugar para dirigir no mundo, ficando atrás apenas da Rússia. 

A análise abrangeu quatro fatores principais: qualidade das estradas, taxa de mortalidade no trânsito, congestionamento nas cidades e o custo de manutenção dos veículos em relação à renda dos motoristas.

Desafios expostos: baixa qualidade das estradas e congestionamentos constantes

A qualidade das estradas no Brasil é uma questão premente, com o país recebendo uma pontuação de apenas 3,1 em uma escala de 10, segundo o estudo. Estradas esburacadas, mal sinalizadas e falta de manutenção adequada contribuem para uma infraestrutura rodoviária que compromete a segurança e o conforto dos motoristas. 

Além disso, as grandes cidades brasileiras são marcadas por congestionamentos intermináveis, atingindo um índice de 28%. Essa realidade impacta negativamente a qualidade de vida dos cidadãos, tornando o deslocamento diário uma tarefa estressante e demorada.

Custo de manutenção e taxa de mortalidade no trânsito

O alto custo de manutenção dos veículos em relação à renda dos motoristas é outro fator que contribuiu significativamente para a classificação do Brasil como o segundo pior país para dirigir. O estudo revelou que os brasileiros gastam cerca de 26% de sua renda para manter seus veículos operacionais, representando um peso considerável no orçamento familiar. 

Além disso, a taxa de mortalidade no trânsito no Brasil atinge uma média de 16 mortes a cada 100 mil pessoas, destacando a necessidade urgente de investimentos em medidas preventivas e educação no trânsito.

Comparação internacional: Rússia lidera e Europa se destaca nos melhores índices

A liderança da Rússia no ranking é impulsionada por ter o pior índice de qualidade das estradas e a maior taxa de congestionamento. No entanto, a taxa de mortalidade no trânsito é menor em comparação ao Brasil. 

O México ocupa a terceira posição, seguido pela África do Sul e Irlanda. Em contrapartida, os melhores países para dirigir incluem a Dinamarca, com um dos menores índices de mortalidade no trânsito, seguida pelos Estados Unidos e pela Holanda. A presença marcante de sete países europeus no Top 10 destaca a importância de investimentos contínuos em infraestrutura e segurança viária.

Necessidade de investimentos

O estudo evidencia que o Brasil enfrenta diversos desafios no trânsito, o que o coloca como o segundo pior país para dirigir no mundo. A baixa qualidade das estradas, os congestionamentos crônicos, os custos elevados de manutenção dos veículos e a alarmante taxa de mortalidade no trânsito são problemas diários para milhões de motoristas. 

Essa classificação destaca a urgência de investimentos em infraestrutura, segurança viária e conscientização no trânsito, visando aprimorar a qualidade de vida e a segurança de todos os usuários das vias brasileiras. Além disso, atrelado à conscientização no trânsito, os motoristas também devem notar que o cuidado nas vias também vale para as obrigatoriedades com os impostos do veículo, que contribuem para as melhorias e para um trânsito mais consciente, como o pagamento do IPVA AC 2024 e demais estados do país.