UMA JORNADA INCRÍVEL PELA EVOLUÇÃO NAS CAVERNAS DE LASCAUX E OUTRAS 3 – MERGULHANDO NAS PROFUNDEZAS DA ARTE RUPESTRE

Nossa jornada nas entranhas da arte rupestre nos conduzirá através das famosas cavernas de Lascaux e afins. Ao explorarmos a evolução artística, mergulharemos nos enigmas da pré-história e decifraremos as expressões das tribos pré-históricas.

I. Cavernas de Lascaux: Portais para o Passado

Ao analisar as obras dos artistas aurignacianos (cerca de 30.000 a.C) na caverna Chauvet, em Vallon-Pont-d’Arc, Ardèche, França, observamos que eles poderiam criar obras-primas equiparáveis a melhor arte rupestre do período Magdaleniano (12.000-17.000 a.C). Desde as habilidades notáveis dos artistas até a comparação com outras notáveis manifestações na Europa, como as cavernas de Altamira, Lascaux e Niaux, próximo dos Pirenéus, assim, evidenciando a dificuldade inerente em observar as pinturas paleolíticas. Dessa forma, uma progressão constante de representações simples para representações mais complexas não parece ter ocorrido tão linearmente assim.

II. Evolução da Arte Paleolítica: Uma Viagem Temporal

Mostraremos o percurso artístico ao longo dos últimos 20.000 anos da era paleolítica, conhecido como Paleolítico Superior. Este trecho abordará a influência da cultura aurignaciana, desde seus contornos toscos iniciais até a classificação das obras em termos de tempo e espaço, destacando a evolução única da arte paleolítica.

III. Representações Vívidas das Tribos Pré-Históricas

Aprofundaremos na interseção entre arte e antropologia, explorando as representações artísticas das tribos pré-históricas nas cavernas de Chauvet e Altamira, Lascaux e Niaux. Ao analisar teorias existentes de forma crítica sobre as origens da arte, destacaremos a não linearidade na progressão das representações artísticas, mas é perceptível que uma forma de evolução parece ter ocorrido, mesmo diante de tantos sinais aparentemente abstratos e de significados muito debatidos.

IV. Patrimônio Cultural e Expressões Artísticas Duradouras

Destacamos a importância do patrimônio cultural e como as expressões artísticas paleolíticas transcendem o tempo, deixando um legado duradouro. Nesse sentido, a extensa atividade de pintura antes do período Solutreano podem ser datadas de forma indireta como no caso de um pedaço de osso de 26,9 Kyr que foi extraído de uma fissura que cruzava uma mão estampada em Gargas. Evidenciamos as expectativas de descobertas futuras, que podem revelar mais sobre as pinturas anteriores à caverna Chauvet e as cavernas de Lascaux por exemplo.

CONCLUSÃO

Concluímos nossa jornada nas profundezas da arte rupestre, uma exploração fascinante da pré-história que nos chama a refletir sobre as raízes da expressão artística humana. Deixe um comentário e compartilhe a postagem caso tenha gostado. Nos vemos nas próximas postagens e divulgações do Blogue.

Leroi-Gourhan, Andre. “The evolution of Paleolithic art.” Scientific American 218.2 (1968): 58-73.
Valladas, H., Clottes, J., Geneste, J. M., Garcia, M. A., Arnold, M., Cachier, H., & Tisnérat-Laborde, N. (2001). Evolution of prehistoric cave art. Nature, 413(6855), 479-479.