A influência dos papéis decorativos na valorização dos móveis em MDF e MDP

Tecnologia industrial de revestimento diminui os custos envolvidos na produção e reforma de mobílias planejadas e moduladas

Os papéis decorativos revolucionaram o cenário da arquitetura e da marcenaria. Afinal, além das aplicações em parede, esse recurso comprovou ser eficiente para aumentar a durabilidade e elegância das mais diversas peças que compõem a mobília de ambientes domésticos e comerciais. Assim, se tornou um aliado poderoso da indústria da madeira e do segmento de personalização e reformas.

A técnica de aplicar uma cobertura estética nos móveis conquistou um espaço cativo, sobretudo, na indústria moveleira. Isso porque o seu uso combinado na tecnologia empregada em painéis de fibra de madeira de média densidade (MDF) e painéis de partículas de média densidade (MDP) viabiliza o baixo custo de produção, enquanto mantém a boa qualidade.

Geralmente, as fabricantes de MDF e MDP comercializam o seu material revestido por papel de melamina de baixa pressão ou por outros laminados com potencial de decorar e proteger. No entanto, também existem os casos em que a aplicação fica a cargo das lojas de marcenaria ou arquitetura. Tudo para garantir que o visual atenda as necessidades e preferências de cada cliente.

Tipos de papel decorativo

Embora pareça que a principal diferença entre os revestimentos sejam as cores e o trabalho artístico estampado, é o tipo de material utilizado em sua fabricação que o distingue nos critérios de funcionalidade, resistência e preço. No mercado de móveis, os laminados são os mais utilizados, em razão do custo-benefício, classificados em melamínico de baixa pressão (BP) e alta pressão (AP), o finish foil (FF) e a fórmica. 

  • Melamínico BP

Os produtos de MDF e MDP revestidos com essa técnica não utilizam cola. Isso porque o papel se funde ao painel a partir de uma prensa, que entrega um acabamento superior, do fosco ao alto brilho.

  • Melamínico AP

Nesta situação, o processo de prensa acompanha a aplicação de resinas que agregam brilho natural. Com maior resistência, especialmente à umidade, o seu uso é recomendado para cozinhas e banheiros.

  • Finish foil (FF)

Considerada a opção mais econômica do segmento, trata-se de pintura em flexogravura ou rotogravura, em que o brilho é conferido por um verniz adicionado na fase de acabamento.

  • Fórmica

Os móveis com esse revestimento se destacam pela película extra de cobertura. O uso mais recorrente ocorre em balcões de cozinha, especialmente em armários modulados.

Além dos produtos que chegam ao consumidor com o valor agregado desses métodos, pode-se investir nas reformas desses produtos com papéis decorativos vinílicos. Fáceis de aplicar e com baixa demanda de manutenção, são opções interessantes para transformar a mobília sem comprometer o orçamento. Porém exigem alguns cuidados no momento de revestir os móveis de madeira.

A principal dica é, após tirar puxadores e maçanetas da peça, proceder com a retirada do brilho e da rugosidade superficial com uma lixa adequada. Esse passo é importante para garantir a aderência da cola do novo revestimento. Com auxílio de uma espátula, pode-se cobrir o mobiliário prevenindo e/ou corrigindo eventuais bolhas de ar.

Em comparação às técnicas industriais e laminadas, as opções vinílicas são mais acessíveis e possibilitam maior autonomia na escolha das estampas e cores. Uma penteadeira comum, por exemplo, pode se tornar uma peça de destaque no ambiente quando recebe uma cobertura moderna e autêntica. É inegável o poder transformador dos papéis decorativos, inclusive para revitalizar e atualizar a decoração.

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