Como preparar sua amostra para medição de viscosidade com viscosímetro digital

A preparação da amostra é um passo decisivo para garantir leituras confiáveis no viscosímetro digital. Detalhes simples como temperatura, homogeneização e volume podem impactar diretamente nos resultados e na segurança das análises. Com um protocolo bem estruturado, seu laboratório evita retrabalhos, assegura rastreabilidade e ganha em produtividade.

Saiba mais +

1. Entendendo a influência do preparo

A viscosidade é extremamente sensível a fatores como calor, contaminação e dispersão irregular. Qualquer descuido durante o preparo pode mascarar ou distorcer o comportamento real do produto. Padronizar essa etapa não só aumenta a confiabilidade, como também permite comparar lotes ao longo do tempo.

2. Recipientes: seleção e cuidado no manuseio

Evite improvisos: escolha recipientes de vidro ou material quimicamente inerte. A limpeza deve ser rigorosa e, se necessário, finalizada com enxágue usando a própria amostra. Ao manusear, não encoste as mãos na parte interna nem utilize utensílios contaminados.

3. Temperatura sob controle

Temperaturas fora da faixa esperada alteram significativamente os resultados. Condicione a amostra, o spindle e acessórios em banho termostatizado até estabilização completa. E não esqueça: registre a temperatura antes da leitura para manter a rastreabilidade.

4. Homogeneização equilibrada

Misture suavemente, com equipamentos de baixa rotação. A ideia é redistribuir os componentes sem adicionar ar. Isso é especialmente importante em produtos com fases múltiplas ou partículas dispersas.

5. Eliminação de bolhas

Bolhas de ar são vilãs silenciosas das medições erradas. Transfira com cuidado e, se necessário, aguarde a liberação natural ou use um banho ultrassônico. Outra opção é o uso de centrífugas..

6. Volume certo: nem mais, nem menos

Cada spindle exige um volume ideal. Consulte o manual e assegure que a imersão está correta. Evite tanto o excesso quanto a falta, pois ambos comprometem a precisão da leitura.

7. Partículas e filtração

Impurezas como pigmentos ou fibras podem aderir ao spindle e provocar leituras falsas. Filtrar a amostra com malhas finas ou papel de filtro ajuda, desde que isso não altere a matriz da amostra.

8. Tempo de repouso

Fluidos tixotrópicos precisam de pausa após a agitação para estabilizar. Defina um tempo padrão para repouso e aplique igualmente em todas as leituras. Isso assegura resultados comparáveis.

9. Registre tudo

Mais que uma boa prática: registrar data, lote, operador, temperatura, tipo de spindle e ajustes executados é essencial para garantir rastreabilidade e facilitar futuras auditorias.

10. Evite esses erros

  • Não controlar a temperatura da amostra
  • Deixar bolhas interferirem na leitura
  • Usar volume incorreto
  • Recipiente sujo ou inadequado
  • Falta de anotação dos parâmetros

Treinamentos frequentes e revisão de procedimentos ajudam a evitar falhas recorrentes.

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