Por que os homens têm dificuldade em procurar ajuda médica?

Homens precisam se conscientizar sobre cuidados com a saúde física e sexual. 

   No Brasil, o câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum entre a população masculina. Representa 29% dos diagnósticos da doença no país.  Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), apontam para 65.840 novos casos de câncer de próstata a cada ano, entre 2020 e 2022. 

  Homens com mais de 55 anos, com excesso de peso e obesidade, estão mais propensos à doença. Por isso, o diagnóstico precoce é muito importante.

   Outro ponto em relação à saúde masculina, envolve o câncer de pênis, que acontece principalmente pela falta de orientação sobre a importância da higiene diária do órgão sexual. Todos os anos cerca de 1600 homens brasileiros têm seus pênis amputados.

   Como prevenção, é essencial controlar o peso através de uma dieta e exercícios físicos regulares. Mas geralmente, o que pode ser feito é diagnosticar precocemente. Por que é tão fundamental detectar esses e outros tipos de câncer de forma precoce? Porque qualquer tipo de câncer, quando descoberto no começo, tem 90% de chances de cura, quando tratado de forma correta. Por esse motivo, os homens necessitam se consultar regularmente com um urologista. 

A Pandemia de Covid-19 piorou o cenário da saúde masculina 

    Dados do Ministério da Saúde, mostram que houve uma queda no número de diagnósticos de câncer de próstata durante a pandemia de Covid-19. 

  O levantamento revelou que houve uma redução de 21,5% das cirurgias para retirada da próstata por câncer na comparação entre 2019 e 2020.  A coleta de PSA e de biópsia da próstata, que junto com o exame de toque retal diagnosticam a doença, tiveram quedas na ordem de 27% e 21%, respectivamente.  O número de consultas urológicas no SUS também caiu 33,5%. E as internações de pacientes com o diagnóstico da doença teve queda de 15,7%

“O mito do Super-herói”

  Os homens nessa questão do cuidado preventivo, ainda, não têm uma cultura que o acompanhe. Diferente das mulheres. 

  Tradicionalmente o homem cai num limbo depois que termina o acompanhamento com o pediatra. Esse fato é bem conhecido pela comunidade médica. Enquanto a menina sai do pediatra, e basicamente é conduzida para o acompanhamento com o ginecologista, e logo se inicia uma série de cuidados preventivos e conscientizações. Os homens caem nesse esquecimento e acabam então tendo que correr atrás do prejuízo. Só vão procurar ajuda médica em situações pontuais de doença ou quando se aproxima de uma época em que as próprias empresas, onde os mesmos trabalham, pedem exames periódicos. 

     O Outro fator é que existe ainda o “mito do super-herói”. O que seria isso? Os homens ainda se veem como seres invulneráveis. Há uma resistência no público masculino em entender que qualquer um de nós pode ficar doente e que isso não tem nada a ver com a nossa consciência de ser homem ou não. Em razão do machismo estrutural, a masculinidade está muito ligada à questão do não adoecimento, de não expressar emoções e fragilidades. Contudo, a doença lembra que nós homens somos criaturas frágeis. 

   Outro ponto é que muitos homens acreditam que na realização de exames periódicos encontrará alguma doença. Além disso, outros têm vergonha de mostrar partes do corpo que não costumam exibir. Esse medo de adoecer e de expor seu corpo e suas fragilidades, afasta os homens dos consultórios médicos. 

  Todas essas coisas acabam interferindo para que os homens tenham um cuidado que deveriam ter consigo mesmos. Isso explica, em partes, o porquê dos homens viverem sete anos menos do que as mulheres. Esses e outros conceitos têm que ser repensados. Por exemplo, você já pensou em agendar uma consulta com urologista online?

   Sabemos que tudo isso é reflexo de nossa cultura machista. Também entendemos que não é algo que se muda do dia para noite. É por isso que campanhas como Novembro Azul, colaboram para conscientizar esses homens sobre sua saúde física e sexual. Mas é preciso perceber que não dá para falar sobre saúde do homem apenas uma vez por ano. É indispensável falar em saúde em outros momentos, até porque existem outras doenças que são mais comuns no público masculino. 

   Hoje, no Brasil, cerca de 15 milhões de homens sofrem de disfunção erétil crônica. No entanto, menos de um quarto dos homens que sofrem de disfunção erétil irão a um médico para serem acompanhados. 

Procure ajuda médica!

Vale ressaltar: se você acredita que possa estar passando por isso, é importante marcar uma consulta com urologista online. Procure o nosso atendimento.

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