Em meio a demissões em massa, saiba como não ser um líder descartável

Especialista em aceleração de carreira, Patricia Y. Agopian, comenta os principais pontos que um profissional em cargo de liderança precisa trabalhar para se tornar essencial

As ondas de demissões das big techs ainda não pararam. Segundo informações da Meta, controladora do Facebook, haverá diminuição no quadro de funcionários. A empresa focará nas camadas hierárquicas, reduzindo a quantidade de gerentes e coordenadores em níveis intermediários. Segundo a especialista em aceleração de carreira executiva, Patricia Y. Agopian, mesmo em épocas de crise, se o líder gerar valor para empresa e engajar sua equipe, dificilmente será afetado. “Quando é necessário reduzir o quadro da liderança, a diretoria executiva vai optar por gestores que são mais burocráticos, que não permitem que seu time apareça e que ainda trabalhem como executores em seu dia a dia”, diz Patricia, CEO da Bússola Executiva, escola on-line especializada em aceleração de carreira executiva.

Para Patrícia, o papel de um líder é amplo e vai muito além da tarefa de conduzir uma equipe. A liderança precisa ter a capacidade de engajar, motivar, gerir conflitos e buscar o que há de melhor em cada colaborador da sua área. “O líder que faz tudo no lugar do time, que acredita que tem que ser o único comunicador, a única voz, ele acaba afunilando e achatando o potencial de entrega das pessoas. Quando na verdade o papel do líder é justamente ao contrário, dar espaço para que os talentos apareçam e façam a diferença no negócio. O líder Executivo é aquele que entrega resultado através de pessoas”, pontua.

Patricia acredita que outro ponto que mostra indícios de que um líder está na berlinda para ser desligado é quando esse profissional, mesmo atuando no cargo de liderança, não faz o seu papel. “Há profissionais que viram líderes e continuam fazendo o mesmo que no cargo anterior. É importante que esse profissional saia do papel operacional. Não é para colocar a mão na massa, o líder é estrategista. Senão, a empresa entende que é mais um executor custando caro, e esse profissional perde seu lugar. É isso acontece muito.” diz Agopian.

Hoje, à frente da escola digital Bússola Executiva, a especialista auxilia profissionais exercerem uma liderança ampliada para darem um salto na carreira. Entre os temas abordados, durante as aulas, estão planejamento executivo de carreira, mindset executivo, inteligência emocional corporativa, dialeto executivo, entre outros temas. “O líder precisa aprender a dar feedback, não se calar, nem fugir de conversas difíceis. O papel do líder, que tem posicionamento executivo, é dar espaço para os talentos e não sufocá-los. A postura desse profissional, em reuniões, deve ser de escuta também e não apenas ficar na defensiva de sua área”, finaliza Patricia.

Sobre Patricia Y. Agopian:

Patrícia é referência como especialista em formação de carreira Executiva. Com MBA em Gestão de Negócios pelo Ibmec, tem mais de 20 anos de atuação no mundo corporativo, passando por grandes empresas, como C&A, Centauro e Etna. Hoje, como CEO e co-fundadora à frente da escola on-line Bússola Executiva, já formou mais de 2.500 alunos que almejam um cargo em uma cadeira “Executiva 30K+”, conquistando salários acima de R$ 30 mil. Atua como palestrante e mentora de profissionais em busca ou que ocupam cargos de liderança.

Portal de notícias atualizado diariamente para você. Nossa curadoria de conteúdo é pensada exclusivamente para informar e entreter nossos leitores diários. Tenha a certeza de que em nosso portal de conteúdo, você terá sempre a melhor fonte de informação a sua disposição